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Pesquisa da FIRJAN mostra Índices de Gestão Fiscal de Iguaí

Sistema FIRJANUma pesquisa realizada pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (FIRJAN) sobre o novo Índice de Gestão Fiscal, aponta Iguaí na posição 362º (trecentésimo sexagésimo segundo) dos 387 municípios pesquisados na Bahia. Na posição nacional Iguaí ocupa a 5.137º dos 5.243 municípios pesquisados do Índice FIRJAN de Gestão Fiscal 2015 (ano referência 2013). Os números acima apontam Iguaí entre os piores municípios da Bahia e do Brasil nestes índices publicados pela instituição carioca.

Dados da evolução do índice de Gestão Fiscal mostram que Iguaí vem caindo neste desempenho entre 2006 à 2013, conforme mostra o link da FIRJAN.

(Clique aqui  veja os dados completos de Iguaí)

Trinta municípios baianos não forneceram dados suficientes para a conclusão dos estudos, estando fora dos dados.

Situado no Sul do estado baiano, o município de Barro Preto ganhou a nota mais baixa na pesquisa feita para avaliar a situação fiscal das mais de 5 mil cidades brasileiras, com base em números de receita, gastos com pessoal, investimentos, custo da dívida de longo prazo e liquidez. Santa Luzia e São José da Vitória, também localizadas no Sul baiano, ocuparam a 7ª e a 10ª posição, respectivamente, no ranking da má gestão, dominado de ponta a ponta pelo Nordeste. Completa a lista a Paraíba, com cinco municípios, Ceará e Sergipe, com um cada.

A gestão fiscal é avaliada através de dois principais indicadores: o cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº 101, de 04/05/2000) e os investimentos feitos pelas prefeituras. A pesquisa avaliou 5.243 municípios com intuito de analisar a gestão das cidades baseado nas receitas, despesas, custo da dívida de longo prazo, liquidez e investimentos.

Para contribuir com uma gestão pública eficiente e democrática, o Sistema FIRJAN desenvolveu o Índice FIRJAN de Gestão Fiscal (IFGF). Uma ferramenta de controle social que tem como objetivo estimular a cultura da responsabilidade administrativa, possibilitando maior aprimoramento da gestão fiscal dos municípios, bem como o aperfeiçoamento das decisões dos gestores públicos quanto à alocação dos recursos.

Lançado em 2012, o IFGF traz o debate sobre um tema de grande importância para o país: a forma como os tributos pagos pela sociedade são administrados pelas prefeituras. O índice é construído a partir dos resultados fiscais das próprias prefeituras – informações de declaração obrigatória e disponibilizadas anualmente pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN).

Com base nesses dados oficiais, o Índice FIRJAN de Gestão Fiscal 2015 – ano de referência 2013 – avaliou a situação fiscal de 5.243 municípios, onde vivem 191.256.137 pessoas – 96,5% da população brasileira. Apesar da determinação da lei, os dados do exercício fiscal 2013 de 324 prefeituras não estavam disponíveis ou não eram consistentes (informações que não foram passíveis de análise).

Leitura do IFGF

Composto por cinco indicadores – Receita Própria, Gastos com Pessoal, Investimentos, Liquidez e Custo da Dívida –, o IFGF tem uma metodologia que permite tanto comparação relativa quanto absoluta, isto é, o índice não se restringe a uma fotografia anual, podendo ser comparado ao longo dos anos. Dessa forma, é possível especificar, com precisão, se uma melhoria relativa de posição em um ranking se deve a fatores específicos de um determinado município ou à piora relativa dos demais.

Metodologia

O IFGF tem uma leitura dos resultados bastante simples: a pontuação varia entre 0 e 1, sendo que, quanto mais próximo de 1, melhor a gestão fiscal do município no ano em observação.

Por | Site de notícias Iguaí BAHIA

Com informações da FIRJAN | Correio 24 horas

Sobre Wendel Oliveira | IguaíBAHIA.com.br

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